"Espaço para mentes novas": Secretário-geral do FDP, Buschmann, também renuncia
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Buschmann é secretário-geral interino do FDP desde novembro de 2024.
(Foto: picture alliance/dpa)
Os liberais estão tirando novas conclusões após o desastre eleitoral: depois que o líder do partido Lindner anunciou sua renúncia, o secretário-geral Buschmann também anunciou que deixará o cargo. No entanto, em relação ao futuro do FDP, a liderança do partido está mais uma vez otimista.
A saída do FDP do Bundestag acarreta outra renúncia: além do líder do partido, Christian Lindner, o secretário-geral Marco Buschmann também está renunciando. "Se você assume responsabilidade, você tem que tirar conclusões dela", disse Buschmann em uma entrevista coletiva de seu partido em Berlim. Lindner já havia anunciado sua renúncia na noite de domingo.
O FDP caiu para apenas 4,3% na eleição de domingo e foi eliminado do Bundestag pela segunda vez depois de 2013. "É por isso que decidi que agora deve haver espaço para mentes novas e revigorantes", disse Buschmann. Agora ele observará o desenvolvimento do FDP "como espectador".
Buschmann é secretário-geral apenas desde novembro do ano passado — formalmente apenas em caráter interino, porque não foi eleito por um congresso do partido. A futura liderança será eleita no congresso do partido em maio. Até lá, a atual liderança do partido permanecerá no cargo.
O líder do partido Lindner prometeu uma "transição ordeira" após a retirada. Ele próprio continua "estreitamente ligado ao FDP e, quando me pedem conselhos ou ações, estou lá com alguma distância", disse Lindner. Mas: "Não me vejo em um papel de liderança."
Além disso, o presidente cessante vê boas condições para o FDP retornar ao Bundestag em quatro anos. A organização do FDP está "com excelente saúde", disse ele. Nesse aspecto, a situação agora é significativamente diferente de 2013, quando a organização estava em dificuldades. "A próxima liderança do partido assumirá uma organização saudável e estável, com uma fundação — pré-requisitos importantes para um retorno na próxima eleição federal."
Fonte: ntv.de, spl/AFP/dpa
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